Dançar, dançar, dançar.........

Ao assistir ontem e hoje as competições masculinas de patinação no gelo em Vancouver - Canadá, meu corpo vibrou, caiu, levantou, desequilibrou, voou e se emocionou com cada movimento dançante como há muito tempo não fazia.
Ah! Foram lindas as coreografias e as vestimentas; em particular as representações de Anjos caídos e da música Smile/Chaplin me deram saudades de dançar sem limites, das minhas alunas (os), das aulas de Dança de salão, das Danças Circulares, da Dança Sênior, etc... e de dançar com a alma.
Logo veio ao meu pensamento as inúmeras teorias sobre danças; por conta disto gostaria de refletir e colocar em discussão as possibilidades abaixo com vocês:

Dançar é sentir a música deslizar pelo sangue e explodir no prazer de cada movimento.
...em qualquer idade é superar a capacidade de movimentar-se rítmica e ordenamente pelos diversos níveis e tipos de espaços.
...é apurar, dominar e depois libertar-se das propostas técnicas artísticas.
...é criar, recriar e inovar rítmos musicais e de movimentos corporais.
...é acertar o passo com o coração.
...é deixar o rítmo da música penetrar nos ouvidos, no coração e depois descer para os pés.
Descobrir a dança na terceira idade é permitir o despertar da capacidade de traduzir em movimentos os ritmos das músicas, inata de cada indivíduo.
Patinar é deslizar e até mesmo voar em explosões de movimentos e ritmos no gelo.
Patinar no gelo é voar como os anjos, é ir além, com a vibração da música terrena.

"Dança, um caminho para a totalidade" (Wosien, B.)